sábado, 1 de agosto de 2015

Revigore-se

(Compartilho com vocês um texto escrito por Caroline Marques)

Caroline Marques
Julho/2015

No dia de hoje, eu me proponho a fazer uma doação.
Há uma emoção, típica das pessoas que aqui moram, que movimenta uma grandiosa força interna diante de adversidades. Entre muitos de nós, ressurge, em meio à desesperança, uma vontade tremenda de reconstruir, de fazer de novo, de acreditar que pode ser melhor.
Eu não sei bem de onde isso vem, nem sei porquê temos esse estranho hábito de pensar que tudo vai dar certo, quando as coisas insistem em dar errado.
Mas posso afirmar que esse sentimento poderoso faz com que nos renovemos diante do caos, que nos tornemos mais confiantes e ávidos por um milagre. E faz com que muitos de nós acreditem ser o próprio milagre!
É assim que me sinto hoje, apesar de não entender muito bem o que me move para crer tanto naquilo que meus olhos não conseguem ver. Meus olhos ainda não podem ver, mas minha alma pode sentir!
E sei que tem, em algum lugar no Universo, alguém que observa esse sentimento e vê nele um potencial, uma oportunidade de parceria.
“Revigore-se!” Essa é minha frase de ordem – ainda que eu saiba que precisarei dizê-la a mim muitas e muitas vezes, sentir as emoções que ela me causa em todas as vezes que eu disser – até que eu entenda a amplitude do seu significado.
Então, cá estou eu de peito aberto, cabeça erguida e com um desejo profundo de ofertar essa emoção. E, especialmente, confiante que dessa parceria muitos conhecimentos poderão ser despertos.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Que se tenha foco!

(Compartilho com vocês um texto sobre o foco escrito por Caroline Marques)

Caroline Marques
Julho/2015

Ora, para começo de conversa (ou de reflexão..), este título mais me parece mais um dos textos do ambiente organizacional que li e reli tantas vezes para tentar me adequar a este estranho mundo.

Desde a minha formação acadêmica, eu venho tentado “focar” nessa palavrinha danada: o FOCO. Foco na graduação, foco na pós-graduação, foco na carreira, em ser bem-sucedida, em ser reconhecida, em ser absolutamente indispensável por onde eu passasse. Quanta arrogância!

E nos últimos anos fui tomada por tantas surpresas, tantos conceitos diferentes desses que eu aprendi, que comecei a revisar essa minha posição.

Descobri algumas coisinhas interessantes a partir disso: a primeira é que o Universo é grande demais para que eu perca meu tempo e energia com picuinhas. Sim, picuinhas, aquelas manias chatas e desnecessárias que algumas pessoas têm para tentar estragar o dia de outras pessoas.  Também descobri que é uma decisão minha a forma como o meu dia vai ser – e que, incrivelmente, ele pode ser melhor ou não a partir da maneira como eu invisto minha disposição. Que é necessário um longo silêncio para que eu possa me conhecer melhor, entender melhor o ambiente e, principalmente, para que eu possa falar. Por isso, eu tenho tentado falar menos, a ouvir mais e a dispensar a opinião de quem sempre vê o lado ruim de tudo.

Também entendi que não importa o quanto você se dedique, certamente você não será reconhecido como gostaria. E que isso, na verdade, isso tem pouca importância porque ninguém é obrigado a entender qual a “quantidade” de reconhecimento que você espera. Então, decidi trabalhar minha autoestima, meu autoconhecimento – para que os reconhecimentos não sejam necessidade, e sim, uma consequência.

Vi que as coisas mais importantes são pouco glamorosas e estão muito distantes das paredes do meu trabalho. Trabalhar é necessário, apenas isso.

Mas faz toda a diferença para minha vida ter o propósito de buscar conhecimento e me aprofundar naquilo que a ciência tradicional pouco sabe – ou quer saber. Enche minha vida chegar em casa todos os dias e encontrar as pessoas que mais amo.... ver que ali sou apenas eu, eles são apenas eles e que nossas ideias e objetivos se complementam diariamente. E sentir que ali existe cumplicidade, existe refúgio, existe verdade!

E, curiosamente, a partir do momento em que quebrei meus paradigmas sobre a necessidade de se ter foco, tenho me sentido cada vez mais focada, mais inteira e consciente em cada uma das minhas ações. Há ainda um longo caminho a ser percorrido, que se tornou mais curto quando decidi escutar minha essência.

sábado, 11 de julho de 2015

Indagações, indignações e reflexões sobre o Ego...

(Compartilho com vocês um texto sobre o Ego escrito por Caroline Marques)

Caroline Marques
Julho/2015

Quando eu estava no curso de Psicologia e me deparava com tantos conceitos ligados à Psiquê, ficava intrigada com tantos teóricos e abordagens sobre este único tema. E me perguntava porque a mente humana nos causava tantas indagações.
Uma delas, que, particularmente, acho bem interessante, é a respeito do conceito, proposto inicialmente por Freud, do Id / Ego / Supergo. Aqui já peço licença (e talvez desculpas antecipadas!) aos psicanalistas, pois neste campo sou uma mera curiosa e não uma teórica do tema.
Mas quando o brilhante Freud se deparou com os pacientes (em especial, o famoso caso de Ana O.) e seus inexplicáveis adoecimentos e histerias, ele propôs uma visão revolucionária – e interessantíssima – sobre o nosso “modus operandi”. Segundo ele, nosso universo interno estaria pautado por 3 porções: uma primeira, carregada de pulsões mal elaboradas, conteúdos “desconhecidos”, o qual ele denominou Id (nossa porção inconsciente). Uma segunda porção retrataria todas as regras sociais, as noções de certo/errado, os tolhimentos e normas sociais, que foi denominada Superego. E uma terceira, fruto da interação das duas primeiras, que seria aquela “porção visível”, manifestada, consciente – o famoso Ego!
Nessa relação, nem sempre muito amistosa, Id, Ego e Superego batalham para definir seus territórios em nosso mundo psíquico. Ora, mas por que batalham? Porque o Id insiste em se manifestar, o Superego insiste que o Id fique bem quietinho. E o Ego... ah, o Ego, esse tenta se equilibrar e, muitas vezes, adoecido, se perde nessas intermináveis guerrinhas.
Dessa interação, quando desequilibrada, há que se ter muita dor e confusão... e situações engraçadas também! Freud dizia que o Id encontra um jeito de “escapulir”, especialmente quando não está tão bem trabalhado, porque, afinal, ele é pulsão e deseja se manifestar. Quem nunca cometeu uma tremenda gafe ao confundir nomes ou situações, como se fosse “sem querer”? Freud chamou este “sem querer” de “atos falhos”, associando àqueles momentos em que somos pegos por esses pequenos lapsos do inconsciente “querendo” aparecer.
Por isso, a psicanálise confia tanto na grandiosa arte da escuta. Ao falar e refletir sobre os conflitos da vida cotidiana, podemos entender que muitos deles derivam daqueles sofrimentos ao longo da vida que não trabalhamos, que nos esquecemos, que abafamos. Adivinha só para onde eles vão? Isso mesmo, para o Id. E adivinha quem não quer de jeito nenhum que isso apareça? Acertou de novo... o Superego.
Ao elaborar melhor esses eventos dolorosos, não importa quais sejam, nem seus motivos, pode-se ter, enfim, uma relação mais pacífica entre Id, Ego e Superego.
Mas, o que tem isso tudo a ver com as pesquisas paracientíficas? Levanto a hipótese dessa porção inconsciente não retratar “apenas” nossas pulsões, nem nossos eventos dolorosos. Há dentro de nós uma grande chama, que deseja vir à tona: são as nossas habilidades extrassensoriais, nossa história ao longo dos milênios, nossa essência, nossa missão... Tudo fica ali, tão escondidinho, tão esquecido – mas teima em aparecer, a nos deixar inquietos com o mundo que nos rodeia e nos faz pensar: “qual o sentido disso tudo?”.
Na medida em que se reprime essa inquietação, escondemo-nos da nossa essência, jogando para esse mundo inconsciente cada uma das inúmeras potencialidades que temos. Em contrapartida, quando nós mergulhamos nessa compreensão – com nobreza, disciplina e sabedoria – podemos encontrar um universo de possibilidades. Talvez esse seja um dos maiores desafios que que encontramos na jornada: saber profundamente de si para depois, somente depois, saber do outro, da comunidade, da humanidade. Afinal, se somos partes integrantes de um TODO, ao me conhecer, eu também estou conhecendo o outro, porque ele é parte de mim.
Nas nossas pesquisas, estamos sempre a refletir sobre nosso Ego: “controle o ego”, “fulano (sempre o fulano!) está agindo pelo ego”, “que arrogância, que ego”. A despeito disso, um grande parceiro nosso diz ter um “ego do tamanho do mundo”.
Ora, então será que o Ego é tão abominável assim?
Essas indagações me levam a crer que não. Há, talvez, uma deturpação que nos leva a associar que o Ego é o provedor das vaidades, da superficialidade, daquela mania, muitas vezes insuportável e deselegante, de acharmos que o mundo gira em torno de nossos desejos banais.
O Ego, tendo como ponto de partida a teoria Freudiana, é resultado de uma relação entre o Id e o Superego. E se o Id pode conter a chave de um profundo autoconhecimento, o Ego pode ser a manifestação dessas descobertas e o pleno exercício desses conhecimentos.
Talvez, de agora em diante, ter um “ego do tamanho do mundo” possa ser um grande objetivo a ser conquistado! Se bem amparado pelo conhecimento (e pelo autoconhecimento) o Ego pode gerar, sim, grandes benefícios para nós, para aqueles que amamos e para o mundo.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Eu luto pelo Plano A

Caroline Marques e Leonardo Marques
Maio/2015

Liberdade é a palavra que vem à minha mente quando penso no Plano A. Sem as amarras do sistema vigente, nós poderemos, enfim, viver a plenitude da nossa essência.

Imagine só... ter mais tempo para estar ao lado das pessoas que amamos. Dedicar-se mais ao cuidado da saúde. Desfrutar de uma condição financeira que proporcione uma vida digna e condições para investir no nosso conhecimento. Ter tempo e disposição para criar e participar de projetos. E, a partir disso, alcançar o equilíbrio emocional necessário para compreender e trabalhar em prol da nossa missão.

Tudo isso em grande quantidade, porque o Plano A é o plano da abundância.

E, sendo abundante, estes benefícios não seriam apenas para mim, apenas para você. Afinal, há um mundo lá fora que lamenta sem esperanças e aguarda a chegada de um Governo do Bem que devolva a todos dignidade, prosperidade, saúde e amor. Sim, amor, pois é este sentimento que nos leva a uma generosidade verdadeira para compartilhar todos os benefícios com nossos irmãos.


Por isso, eu luto pelo plano A.


Avante Dimensional!

Leonardo Francisco Pereira Marques
Maio/2015

Por que ainda existe a dúvida!
Como acreditar na existência de vidas mais inteligentes fora do planeta, mas não confiar em suas orientações!
Para que mais provas? Não bastam os fenômenos, as informações, as tecnologias, os benefícios?
A dúvida atrapalha, a desconfiança engessa e, com isso, a ação fica congelada e o tempo prestes a se esgotar.

O que adianta conhecer seres de outros mundos, mas não conhecer a si mesmo? Olhe para o espelho, reconheça um deus criador, uma pessoa capaz de mudar o rumo da história, de aplicar com sucesso todas as informações recebidas e habilidades despertadas. Avante Dimensional! Você é uma parte muito importante na engrenagem e tem uma contribuição imensa para a humanidade. Apresente-se, manifeste-se, inclua-se no processo. Avante Dimensional! Está faltando você!

Seu corpo foi criado e sua mente treinada para ser um escravo! Isso mesmo, um escravo! Por isso a dificuldade de se sentir forte, focado e motivado a agir. Mas a sua verdade não é essa! Avante Dimensional! Você veio para fazer a diferença!

Chega de dar importância para essas mentiras colocadas diante dos seus olhos! Desperte-se! Desapegue-se da terceira dimensão! Confie em você e nos parceiros! Avante Dimensional! Bote o coração na ação! Foque-se e dedique-se ao que temos que realizar! Deixar um mundo melhor para nossos filhos e netos! Deixar um mundo melhor para a Humanidade!


Nobreza, união, vibração e ação! Somos o Governo do Bem e juntos poderemos realizar o Milagre! Saúde e prosperidade para todos! Avante Dimensionais!



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Clint Eastwood disse:

"Todo mundo fala sobre como deixar um planeta melhor para os nossos filhos. Na verdade deveríamos tentar deixar filhos melhores para o nosso planeta".

Clint Eastwood (ator e diretor do cinema americano)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Paranormalidade: Entrevista com Charles Ferreira de Souza

Certa vez, conversando com uma amiga, comentei que me consultava com um paranormal. Apresentando um semblante característico de deboche, me perguntou: "Ele é paranormal mesmo ou é daqueles picaretas que enganam as pessoas?", depois completou: "Esse negócio de paranormalidade me dá medo!". Não me contive e acabei rindo antes de tentar reduzir, pelo menos um pouco, aquela visão distorcida sobre o tema.
É bem verdade que existem charlatões que se intitulam paranormais para abusar da boa fé e desespero das pessoas, mas, como em todas as profissões, sempre existem os "laranjas podres" que mancham a classe. No entanto, creio que os fatores que mais prejudicam são a desinformação e o preconceito. O pouco de informação que existe, normalmente, é deturpada e a imagem que se tem de paranormalidade é que é ligada ao fúnebre, ao bizarro ou ao mal.
Diante do exposto, decidi compartilhar uma entrevista que minha esposa, Caroline Marques, fez com o paranormal Charles Ferreira de Souza. São explicações muito elucidativas que, certamente, contribuirão para a melhor compreensão do tema.



Segue a entrevista na íntegra: 

O tema “Paranormalidade” é ainda cercado de tabus. Mais que um dom inato, os estudiosos das Ciências Paralelas já sabem que somos cercados de habilidades extrassensoriais que podemos desenvolver, através de exercícios e estudos. Os cinco sentidos, comumente conhecidos, são a ponta de um gigante iceberg de possibilidades para o ser humano.
Charles Ferreira de Souza é um forte exemplo disso. Aos 07 anos, ele vivenciou sua primeira experiência extrassensorial e não parou por aí. Hoje, aos 39 anos, além de seu autodesenvolvimento, apoia outras pessoas no desenvolvimento de suas habilidades, atuando há mais de 20 anos como Terapeuta em várias cidades brasileiras, principalmente Belo Horizonte-MG, onde reside. É também Palestrante e ministra cursos em todo Brasil.
Confira a seguir a entrevista que ele concedeu ao site Ciências Paralelas, conheça mais a sua história e sobre esse tema instigante!
CP: Charles, comece nos relatando brevemente sobre sua trajetória.
Eu comecei a vivenciar experiências chamadas “fora do corpo” aos 7 anos de idade. Resumidamente, eu tentei pegar água no filtro e minha mão não segurava o copo. Tentei pedir ajuda à minha mãe, mas ela não me escutava. Ao retornar ao meu quarto, vi meu corpo físico e recebi a orientação de que no futuro eu entenderia melhor este fenômeno e que passaria a vivenciar experiências como aquela todas as noites. Num primeiro momento, não entendia o que ocorria, mas aos poucos, passei a receber orientações frequentemente.
Fiquei muito impressionado com essas experiências e busquei respostas na religião. Mas tudo era associado a uma figura demoníaca e, como não acreditava que poderia ser “algo ruim”, decidi me afastar.
Foi numa banca de revistas que minha vida tomou outro rumo. Vi um jornal chamado Kiron, que trazia uma matéria intitulada: “Experiências fora do corpo: você acredita?”. A partir disso, descobri duas abordagens importantes e decidi fazer formação em Projeciologia e Psicotranseterapia.
Nessas formações, comecei a vivenciar as primeiras captações, que é uma experiência na qual você pode, através de sua habilidade mental, captar emoções, sensações e dificuldades de outra pessoa.
Fui orientado a fazer Psicologia, mas não me adaptei. Acabei me especializando em Psicologia Transpessoal, que era mais aderente ao que eu acreditava. Também procurei estudar outras técnicas e terapias alternativas, como florais e Yoga. Mas não me limitei, pois acredito que o ser o humano não pode ter limites e também estudei a Parapsicologia, que está mais relacionada ao meu trabalhado atual.
CP: A própria Psicologia tradicional não tem respostas para os fenômenos que você relata…
Exatamente, a Parapsicologia também não. Não se mostra claramente o detalhamento dos fenômenos. Vou dar um exemplo: ao estudar a o que é psicocinesia, temos a definição de que é a ação da mente sobre a matéria. Mas como se processa isso, essa ação sobre a matéria? Não há uma explicação convincente a respeito, só se sabe que é a mente que consegue atuar sobre a matéria.
Além disso, a Parapsicologia entende que os fenômenos não são controlados, são involuntários. E isso me incomodou, pois eu acredito que é possível aprimorar nossas habilidades e, para isso, é importante ter o controle das mesmas.
Como disse antes, eu também estudei Yoga, mas especificamente o Swasthya Yoga, na metodologia De Rose, que fala sobre os fenômenos paranormais e sua inter-relação com os chakras e níveis energéticos. O De Rose é um grande professor, um grande mestre, mas eu ainda buscava um caminho mais abrangente.
Eu tive uma passagem pelo projeto RAMA, liderado pelo Charlie Paz Wells. Eles estudavam as habilidades mentais e as interações com extraterrestres – e esse era um assunto fascinante.
Mas foi quando eu conheci o Projeto Portal que encontrei um caminho, porque abriu um campo bem interessante e abrangente para unir todos esses conhecimentos que acumulei ao longo da minha trajetória.
CP: Qual foi o diferencial?
O Projeto Portal não tem limites, a sua mente pode buscar o conhecimento não apenas teórico, mas também prático.
Você pode entender o que é a Psicocinesia porque o líder deste grupo, Urandir Fernandes Oliveira, é também um Paranormal e, assim como eu, viveu os mesmos dilemas. E ele conseguiu se desenvolver, não tratava o fenômeno como involuntário, mas passou a controlar e modificar a matéria.
Como Pesquisador, fiquei muito atento e o testei de todas as formas possíveis – e eu entendi o processo, compreendi como a mente pode, sim, agir sobre a matéria.
Foi o único lugar que consegui entender este processo. Mas, principalmente, o fato de que é você que cria o potencial em você, desenvolve a capacidade no seu próprio corpo. Se você está sadio, mantém sua mente acelerada, consciente dos fenômenos, você pode controlar e desenvolver suas habilidades.
Mais que teorias, eu tive provas concretas.
CP: Como você relatou, sua primeira experiência extrassensorial ocorreu bem jovem. Na sua visão as pessoas “nascem” paranormais ou “tornam-se” paranormais?
Na minha experiência pessoal e como Terapeuta, eu observo que você nasce com as habilidades em potencial. Isso porque, em outras existências suas, você acessou esse conhecimento, teve esse tipo de experiência em outras vidas. Mas existe um período de despertar esse conhecimento, por isso requer estudo e desenvolvimento ao longo da vida, não importa a idade. Requer dedicação.
A experiência paranormal, as habilidades paranormais ou habilidades mentais são desenvolvidas a partir do momento que você quer. Vou te dar outro exemplo: se você decide ser um Pianista, você precisa treinar, estudar e desejar profundamente aprender este instrumento. Precisa acreditar que será um grande Pianista. Este futuro Pianista precisará “respirar” aquele conhecimento e é a dedicação dele que mostra até onde ele irá chegar.
O mesmo ocorre com as habilidades mentais. Você pode dizer para si: “eu quero desenvolver”. Mas aí começa um treinamento bem superficial, um pouquinho ali, um pouquinho lá…. lê um livro, mas não termina, começa a estudar e deixa para depois…. não cuida do seu corpo físico. Nesse caso, não há como se desenvolver.
Porque as habilidades mentais fazem parte de uma outra realidade, é uma outra parte dentro de você que você precisa aprender a ouvir – é um mundo sutilizado que você precisa vivenciar. Quando você consegue fazer isso, aí você consegue aprofundar suas habilidades mentais, aí você começa a escutar o mundo sutil, pois você começou a perceber as nuances que seus olhos não enxergavam, que sua mente não conseguia até então interpretar. É nesse momento que você começa a ter uma percepção mais avançada.
CP: Então as habilidades acontecem como uma consequência da dedicação de cada pessoa…
Exatamente. As habilidades mentais são desenvolvidas a partir do momento que você se dedica a elas, vai depender somente de você. Você pode desenvolver a Telepatia em anos, em meses…. em um mês, talvez. Dependerá de sua dedicação e da afinidade que você possui com este assunto.
CP: Para quem não é familiarizado com esse tema, quais as principais habilidades mentais?
Nós temos na Parapsicologia dois estudos sobre as habilidades mentais: “Psicapa” e “Psiteta”. A primeira tem a ver com todas as habilidades relacionadas ao mundo físico e com o envolvimento da mente sobre a matéria. A segunda relaciona-se com o extrassensorial. Vamos lá:
Psicapa: podemos exemplificar com as habilidades de Psicocinesia e a Telecinesia. A diferença marcante entre as duas é que na Telecinesia a mente pode atuar sobre a matéria a distância. Também vale citar as sonoplastias, que são “batidas” (em portas, paredes, por exemplo) e são efeitos produzidos por frequências vibracionais humanas, na mente dos humanos ou através de seres energéticos, como os Ultras (veja mais sobre em nosso site: http://www.cienciasparalelas.com.br/?p=1076)
Psiteta: temos a Clarividência que seria a habilidade de ver claramente o mundo energético. Algumas pessoas são capazes de olhar para outra pessoa e ver “manchas” vermelhas e azuis, às vezes pretas – dependerá de como o campo desta pessoa está, de como estão suas emoções.
CP: Na Clarividência, é possível enxergar o campo biomagnético de uma pessoa? (veja mais sobre em nosso site:http://www.cienciasparalelas.com.br/?p=1621)
É, mas tem uma diferença que é interessante ser colocada. Uma coisa é clarividência (o nome já diz que é ver claramente), outra é a distorção visual. Se, por exemplo, eu olho fixamente para um objeto, eu vou ver uma distorção, uma marca do lado do objeto – e isso não é habilidade extrassensorial. Existem, ainda, alguns outros problemas de visão também, que algumas pessoas veem manchinhas ou objetos em duplicidade, isso tem mais a ver com problemas físicos.
Na Clarividência você verá, por exemplo, uma “mancha” de uma cor verde neon do lado do seu pescoço e aquela “mancha” poderá crescer ou desaparecer, se você foca nessa imagem ou está disperso. Um ponto interessante é que se você mantém um estado de equilíbrio mental e emocional – que eu chamo “Estado de Graça” – é possível ter uma visão bem clara dessa “mancha” e controlar a intensidade da imagem que observa.
Isso é o início do processo, chamado Clarividência em nível 01, na qual você poderá, por exemplo, ver umas “piscadinhas” no ar, que são os Ultras. Ou, ainda, poderá ver o campo áurico de algumas plantas ou pessoas. A cor mais comum é o verde neon, mas poderá ver branco ou violeta, sendo esta última cor muito comum em mulheres grávidas.
Ao avançar, em nível 02, há um maior aprofundamento, é possível identificar, por exemplo, o campo biomagnético claramente, com suas oscilações, conforme a mudança emocional.
Em nível 03, é possível identificar formas-pensamento neste campo. Quando temos um pensamento, há uma projeção no seu campo que forma imagens que podem permanecer no campo de uma pessoa por algum tempo. E nesse estágio, conseguimos identificar mais claramente o estado emocional dessa pessoa, como está sua frequência.
No nível 04, além dos itens acima é possível identificar também o grau de toxina daquela pessoa. O campo torna-se tão nítido, que ela “exala” o que come e como está vivendo – permite, assim, identificar o quanto está intoxicando o seu organismo, seja com alimentos ou com emoções negativas.
Por fim, no nível 05, ela poderá ver e vivenciar o que está além deste mundo físico que comumente enxergamos. Nesse estágio, é possível que enxergue a frequência de outros seres, como os Ultras.
CP: Além da Clarividência, a Clariaudiência também é uma habilidade…
Sim, é a capacidade de você ouvir o mundo energético ou ouvir frequências sutis que, normalmente, você não ouviria. Muitas pessoas escutam, às vezes, estão deitadas na cama e escutam chamar um nome delas. Aquele chamado pode ser dos Ultras ou de outros seres energéticos que, num treinamento, buscam interagir com a pessoa.
CP: Podemos inferir que “sair fora do corpo” é uma habilidade Psicapa?
Não. Essa habilidade é uma experiência fisiológica. Todo ser humano tem essa capacidade, é uma necessidade fisiológica que o corpo tem de entrar em contato com frequências sutis.
Você pode ter contato, basicamente, com dois tipos de experiência. Uma primeira com frequências aceleradas, que trazem imagens muito vivas, coloridas, dinâmicas. Mas poderá também acessar frequências espirituais mais densas como, por exemplo, de suicidas.
Nessas oportunidades e com treino, poderá acessar o que chamamos “futuros prováveis”. São assim chamados porque é uma possibilidade e, ao conhecê-la, é possível alterar este percurso. O entendimento disso está muito associado ao quanto conseguimos desprender energicamente de nosso corpo físico e o quanto estamos conscientes disso.
Isso porque todos nós vivenciamos, já que é uma condição fisiológica, mas nem todos nós estamos conscientes dessa experiência. Tornar a experiência consciente requer estudo e treino.
Dependerá também do nível de toxina, ou seja, se você está intoxicado com uma alimentação inadequada e pensamentos negativos, não há como manter sua mente consciente dessa experiência. Para exemplificar: os pesadelos são toxinas mentais fixadas no corpo ao longo da vida. Às vezes dizemos que um pesadelo não tem relação com nada que estou vivendo. Mas há relação sim, com sentimentos de raiva, ódio, tristeza que estão acumulando ao longo do tempo e o pesadelo manifesta o quanto seu corpo está saturado por aquela frequência, gerando uma reação em cadeia, chamada Psicoquimicabiológica. O que você pensou gerou reações diretamente no seu corpo. Nessas condições, além de vivenciar experiências extracorpóreas em frequências densas, não há como torná-las plenamente conscientes.
CP: Para uma pessoa iniciar esse caminho e ativar suas habilidades, quais são os primeiros passos?
O primeiro passo, se você quiser desenvolver as atividades mentais, é necessário se tornar consciente de sua decisão e do mundo a sua volta. Desenvolver suas habilidades possibilitará você se tornar mais consciente em relação à vida, às pessoas à sua volta e o que acontece.
Daí, novamente, ter o emocional equilibrado será crucial para avançar neste caminho. Haverá um momento em que você começará a captar as vibrações das demais pessoas, mas elas só irão te influenciar se você assim permitir. Existem os fanáticos que dizem não frequentar determinado local por considerar a “energia ruim” ou não se relacionar com determinada pessoa porque a “energia está carregada”.
Pensar dessa forma é totalmente equivocado, porque as habilidades mentais estão aí para que você possa ajudar as pessoas, não para evitá-las. Estão aí para que você seja uma pessoa melhor para você mesmo, para que você possa crescer, não para te paralisar.
Então, quem quer desenvolver as habilidades mentais, deve ter consciência de que vai entrar num mundo diferente, que irá sutilizar o seu campo e, por isso, ela deverá ter a mente firme e forte para poder seguir.
Um outro passo importante é manter uma “mente flexível” para todo conhecimento que chegará. Deve ler muito e não prender-se a conceito único, a uma verdade absoluta. Se não ficará presa a conceito de valores e criticará pessoas e conhecimentos que podem ser importante no percurso. Fundamental aprender a desaprender!
E você deve praticar atividade física. Porque, quando você faz atividade física, você desenvolve a capacidade de ter mais energia no corpo. O próprio corpo cria anti-inflamatórios necessários para você tenha um organismo mais resistente e fortalecido para suportar este mundo energético. A atividade física favorece a energia chamada Taquiônica, que é a carga elétrica do corpo e precisa estar elevada. Com a carga elétrica baixa, corre-se o risco de tornar-se um hipersensível totalmente adoecido, como tantos casos que escutamos.
Resumindo: eu posso fazer mil leituras, ter uma grande preparação teórica, mas se eu não tiver um corpo forte pra sustentar isso, não há como avançar.
CP: De que forma a paranormalidade influencia a sua profissão?
As minhas habilidades são importantes para que eu possa, por exemplo, identificar a melhor abordagem de trabalho com cada pessoa. Ao acessar o campo de uma pessoa, eu posso saber o quanto ela quer avançar, quais os trabalhos mais adequados. E assim, eu também apoio para que ela se conscientize do que ela quer. Isso acelera muito o processo, pois posso trabalhar mais com o que eu percebo do que o que ela diz quando estou iniciando um novo trabalho.
Mas o fato de perceber não me dá o direito de “escancarar” o que vejo. Tenho que respeitar o espaço e os limites de cada um. Eu preciso trabalhar, muitas vezes, em “doses homeopáticas”, para que ela possa assimilar estes conhecimentos.
CP: Você já teve oportunidade de apoiar outras pessoas a desenvolver suas habilidades mentais, tal como você desenvolveu as suas?
Sim, eu tive a oportunidade de desenvolver as habilidades mentais de várias pessoas. E o que eu observo acontecer muito na minha prática é que, assim que a pessoa observa os primeiros progressos, o “ego” toma conta de suas ações. E como isso atrapalha! O sensitivo sente-se um “deus” por ter um conhecimento diferenciado da maioria das pessoas
E, nesse momento, ela começa a se perder, porque perde o foco. É importante o entendimento de que não há nada de extraordinário nisso, que continuamos sendo como as demais pessoas, comendo, dormindo, chorando, sorrindo. Não nos tornamos super-homens!
Esse caminho tem um “quê” de infinito e, se acreditamos que já temos tudo, que somos superiores, perdemos uma grande oportunidade de avançar. Se você se desenvolveu e ficou bem, você tem ainda milhões de caminhos para continuar seguindo em frente e tornar-se cada vez melhor.
Esse é o caminho! E quando você cai, tem que saber levantar – precisa direcionar a sua energia continuar seguindo frente.
CP: Ao pesquisar sobre o tema, observamos que há pouca informação na chamada “grande mídia”. Na sua visão, por que isso acontece?
Primeiro, os pesquisadores de Parapsicologia mais cartesianos requerem tantas provas, tantas evidências, que o processo não avança. Tratam os casos como o “suposto paranormal”, o “suposto sensitivo”. E dessa forma, não há avanço, porque não temos ainda uma ciência capaz de averiguar tão detalhadamente cada um dos fenômenos.
Há ainda a mídia geral que, na minha visão, explora a premissa de que “não há provas”, visando, na verdade que a população permaneça ignorante. Quanto menor o conhecimento das pessoas, mais dependentes serão…. serão dependentes de remédios e de uma televisão que diga o tempo todo o que elas “podem” e o que “não podem”.
Mas a despeito de tudo isso, existem as pessoas que começam a perceber que têm potencial, que a cura está dentro delas, que podem ir em frente, que não precisam ficar presas (em culpas, mentiras, religiões). Essas serão grandes pessoas no planeta, elas poderão fazer muito por elas e pelos demais. E, claro, os grandes, os poderosos querem conter essas pessoas.
CP: Grandes pessoas incomodam e dão mais trabalho para serem “administradas”…
Exatamente, você veja, por exemplo, o Thomaz Green Morton, que é um grande paranormal. Ele não aceitou ser enquadrado “num sistema”, não aceitou ter seu potencial achatado e foi chamado charlatão. O mesmo ocorreu com o Uri Geller e o próprio Urandir, que citei ao longo dessa entrevista.
Essas pessoas foram pesquisadas por grandes cientistas, mas as conclusões são ignoradas. É mais fácil criticar do que pesquisar profundamente, buscar outros métodos de investigação, outras formas de análise para entender melhor a paranormalidade.
CP: Qual mensagem final você deixa aos nossos leitores?
A mensagem que eu colocaria é a seguinte: primeiro, façam atividade física. Segundo, busquem conhecimentos, para não serem escravos das mentiras que colocam na nossa mente.
Existem muitas realidades para além dessa que enxergamos. A vida não termina aqui. Sempre há oportunidade para mudar e avançar. Quem perdeu pessoas queridas ao longo da vida, pode apoiá-las e reencontrá-las. Esse entendimento é crucial para aliviar o sentimento de perda. Mas para isso, é muito importante que essas pessoas procurem estudar e avançar.
Sejam livres: livres para viver, para sentir, para pensar, para se conhecer, para aprofundar em si mesmos! Reduzam as toxinas alimentares e emocionais. E, antes de acreditar em qualquer coisa, pare, pense, reflita, foque, foque sua mente no que você quer buscar.
Sigam sempre em frente e sejam felizes!